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Segundo Dilma Rousseff, 'Usar crise para chegar ao poder é versão moderna do golpe'

 

17 de Setembro de 2015

 

A presidente Dilma Rousseff afirmou na manhã desta quarta-feira (16), em entrevista à Rádio Comercial, de Presidente Prudente (SP), que usar a crise pela qual o país passa para chegar ao poder é uma "versão moderna do golpe".

 

Mais tarde, durante a cerimônia de entrega de 2,3 mil moradias do programa Minha Casa, Minha Vida no município do interior paulista, a petista voltou a falar do assunto. Desta vez, ela declarou que "usar atalhos questionáveis" para alcançar o poder é golpe.

 

Nesta terça-feira, deputados de seis partidos da oposição (PSDB, DEM, PPS, SD, PSC e PTB)apresentaram uma questão de ordem indagando formalmente o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre os mais de dez pedidos de abertura de processo de impeachment da presidente da República enviados à Casa.

 

A estratégia abre caminho para que se discuta oficialmente o tema na Câmara. Em agosto, Cunha já havia rejeitado quatro pedidos que não cumpriam requisitos formais. Outros pedidos, porém,  ainda aguardam a sua apreciação, entre os quais o do advogado Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, que se afastou do partido em 2005, em meio ao escândalo do mensalão.

 

Na questão de ordem apresentada nesta terça pela oposição – assinada pelos líderes Carlos Sampaio (PSDB-SP), Mendonça Filho (DEM-PE), Arthur Oliveira Maia (SD-BA), Arnaldo Jordy (PPS-PA), André Moura (PSC-SE), Cristiane Brasil (PTB-RJ) e Bruno Araújo (PSDB-PE) – os deputados fizeram uma série de perguntas sobre a tramitação do processo de impeachment no Congresso, entre as quais se a decisão sobre a abertura não deveria ficar com o plenário e quem pode recorrer contra a eventual rejeição do pedido.

 

Eles também indagaram se o presidente da República pode sofrer processo de impeachment por atos cometidos durante o mandato imediatamente anterior. O regimento interno da Câmara não estipula prazo para que o presidente dê uma resposta à questão.

 

Caso Cunha rejeite os pedidos de abertura de impeachment, a oposição pretende apresentar ao plenário um recurso contra a decisão. Para que o recurso seja aprovado, bastará maioria simples dos votos dos deputados em plenário. Se isso acontecer, estará dado o pontapé inicial para a tramitação do processo de impeachment.

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