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Apertem os cintos. Chamem Ashtar Sheram

 

Estamos daquele jeito onde “vaca não reconhece bezerro”, em solo e, no ar, certamente, “papagaio não reconhece maritaca”. De fato, apertem os cintos senhores passageiros. O piloto sumiu. Sumiu, mas tem nome, identidade, residência e domicílio conhecidos e pode ser visto às pedaladas, dentre de uma meta, sem ter meta, mais atingindo a meta, pode dobrar a meta.

 

Desgraça pouca é bobagem. É possível que a salvação venha do Comando da Frota Estelar.

 

Mas, como nas chamadas do Globo Repórter: onde está e quem realmente é e, ainda, o que significa? Hoje e desde sempre, numa aeronave chamada Brasil. Como o articulador político afirma: “madame” está cada dia mais ausente. Os passageiros atônitos não sabem a quem recorrer. De soslaio percebem que não existe copiloto e nem comandante reserva confiáveis e com competência para assumir o comando.

 

Os lanches dos trajetos estão cada vez mais escassos e se quiser melhor, a tripulação está orientada a cobrar caro o serviço de venda. Portanto, contente-se com as migalhas e um copinho de água para não embuchar, quando servido. O trajeto aéreo percorrido entre partida e pouso se encontra mais aflitivo, com turbulências constantes e sinais luminosos sempre acesos. Suores escorrem nas testas e não aparece uma aeromoça ou comissário com aqueles lencinhos para atenuar o sufoco.

 

A quem apelar? Diante de passagens e tarifas salgadas, atrasos de um tudo, muitos pretendem reclamar à ANAC, a Agência Nacional de Aviação Civil imaginando quem alguém com notável conhecimento das diatribes aéreas lhes reduzam as agruras. Batem à porta e dão de cara com alguém de pouca ou nenhuma experiência.

 

Como sempre nem tudo pode estar perdido. Cintos apertados. Decisão firme. A lembrança do Comandante da Frota Estelar vem à mente. Que chamem então Ashtar Sheram. Pode ser a esperança de uma Nova Era. Muitos podem se perguntar: Por que essa predileção pelo gênero masculino? De novo a confusão resvala no preconceito.

 

Ashtar, não! Por que não dar a “madame” oportunidade de concluir o trajeto aéreo uma vez que já está a pilotar? Por que essa desconfiança de que estamos sendo levados a bater em Alpes suíços de forma deliberada?

 

Ao que consta a maioria dos passageiros escolheram a empresa, a linha aérea e estão vinculados a quem comanda a aeronave durante o trajeto, não existindo possiblidade de troca em pleno ar. Se nenhum “objeto voador não identificado” com entidades extraterrestres aparecer e abduzir passageiros, tripulação, aeronave, desviando os rumos sem que se perceba, estamos fadados a cumprir, bem ou mal, o percurso, durante o tempo exigido, com ou sem apoio logístico das Naves dos Santini, que ajudaram Moisés na travessia dos hebreus ao partirem da escravidão do Egito.

 

Portanto, apertemos os cintos, a travessia parece ser longa, o sofrimento dos passageiros parece “ad eternum” e abrir caminho entre as nuvens, serão bem mais difícil que atravessar o Mar Vermelho.

 

Gilberto Clementino dos Santos

Crônica

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