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Lucro para os postos, prejuízo para o trabalhador

 

Com o preço da gasolina apresentando constantes aumentos, muitos trabalhadores tem que deixar o carro em casa e ir para a labuta de ônibus ou a pé, tamanhos os valores que a gasolina atingiu. Com as botijas de gás, a situação também não é das melhores, o que faz com que muitas donas de casa evitem até utilizar o forno, para economizar no fim do mês.

 

Parece que o "tempo perdido" que se passou com o período pré-eleitoral - sem reajustes - vem sendo recompensado com os últimos aumentos. A possibilidade de escolha do consumidor fica reduzida ao constatar preços similares nos postos do Estado, situação que se assemelha a formação de cartéis. Desta forma, os empresários garantem uma das maiores margens de lucro do país nesta atividade.

 

Donos de postos dizem que os impostos são altos, assim como a cotação do petróleo no mercado internacional, em decorrência do aumento do dólar, e a venda no volume de gasolina é menor devido a grande concorrência, redução do poder de compra do trabalhador e conversão de automóveis a gasolina para o gás natural.

 

Para o trabalhador assalariado, nada disso parece justificativa, principalmente num período em que vários produtos de necessidade básica também alcançam índices inflacionários elevados. Uma bola de neve está se formando no bolso vazio do brasileiro e o ciclo vicioso vai crescendo ainda mais, a medida que o aumento nos preços dos combustíveis significa reajustes em diversos outros insumos, que dependem do petróleo para chegar até as prateleiras.

 

Com isso o povo brasileiro continua sem saber aonde vai chegar. O país está inflacionado.

O trabalhador que ganha salário mínimo, o que irá fazer para sobreviver?

Viverá só com as bolsas de nossa digníssima presidente?

E quem contará com o empresariado deste país, que também está falindo?

 

 

Maryhanderson R. O.

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